Organização é um item indispensável em qualquer área, ainda mais quando se trata de construção civil, que é um ramo extremamente competitivo. A falta de planejamento, neste caso, pode implicar não só no atraso da obra, como também no aumento de custos e incidentes no dia a dia.
Sendo assim, pensar na organização como um todo, incluindo o layout do canteiro de obras, que às vezes é deixado de lado, faz total diferença no resultado final do projeto. Para entender mais sobre o assunto, continue lendo a matéria!
Conceituando o tema, o layout é a logística de uma determinada edificação, que, unida ao canteiro de obras, determina os espaços de todos os ambientes para a execução efetiva. Para aprofundar o assunto, as normas regulamentadoras explicam:
— NR 18: define o canteiro como “a área de trabalho fixa e temporária onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”
— NR 1284: alega que os canteiros são “áreas destinadas à execução e ao apoio dos trabalhos da indústria da construção”.
A princípio, pode parecer complexo, mas o planejamento prévio e a conscientização dos colaboradores faz o processo andar de maneira ágil e eficiente. Além destes, temos outros benefícios, como:
- Redução das distâncias de transporte
- Melhor uso e manutenção dos equipamentos
- Custo reduzido
- Eliminação de movimentos desnecessários
- Precisão na mobilização
- Aumento de produtividade e do rendimento
Entorno do canteiro de obras
O primeiro passo para criar um layout é analisar ao redor da edificação, visando os aspectos ambientais e das proximidades. Antes de implementar, oficialmente, reveja as vias de acesso, as áreas de preservação, os locais ao redor, a localização de hospitais, escolas e tudo que esteja por perto.
Para complementar, também é importante pensar em como receber os materiais, a disponibilidade de redes de energia e a estabilidade das estruturas vizinhas. Parece muita coisa, mas futuramente, esse início evita que existam problemas.
Áreas obrigatórias
Conforme já apontado, alguns elementos do layout seguem normas regulamentadoras e devem estar presentes no planejamento, sendo divididos em:
Áreas de vivências: são consideradas instalações sanitárias, vestiários, alojamento, local de refeições, cozinha (quando houver preparo de refeições), lavanderia, área de lazer e ambulatório (quando houver frentes de trabalho com mais de 50 trabalhadores).
Áreas de trabalho: são considerados escritórios, portão de acesso, almoxarifado, depósitos, central de concreto, central de argamassa, central de armação e central de serviços (serralheria, marcenaria, carpintaria).
Tipos de canteiros
Depois de analisar o entorno, é hora de escolher o tipo de canteiro para visualizar como será a chegada dos equipamentos e materiais. Geralmente, temos três tipos, que levam em conta o terreno e a função daquela edificação.
Canteiros restritos: aplicado em construções que ocupam o terreno totalmente ou a sua maior parte. Sobram poucas áreas livres e há grandes restrições para implantação do canteiro de obras. São frequentes em áreas urbanas.
Canteiros amplos: aplicado em construções que ocupam uma parcela menor do terreno, permitindo maiores alternativas em todo o procedimento. Apesar de ser o modelo ideal, não é o mais comum.
Canteiros longos e estreitos: aplicado quando há poucas possibilidades de acesso, restringindo o canteiro a uma das dimensões. Geralmente aplicado em rodovias e ferrovias são alguns dos exemplos.
Por fim, é hora de definir o fluxo que será empregado, alinhando o layout com toda a equipe, de maneira que atenda todas as exigências das NR’s e as necessidades do tipo de construção.
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