O ferro fundido e moldado tiveram seu auge durante a Revolução Industrial. Com eles foram construídos, por exemplo, pontes, trilhos de trens, construções e armas. O material levava grande vantagem sobre o aço, que ainda tinha um custo muito alto de produção.
Ao longo da história, diversos pesquisadores e inventores tentaram criar novos métodos mais eficazes para reduzir os custos de fabricação do aço. E foi na Inglaterra que ocorreu um avanço tecnológico notável, que mudou a história do aço. Henry Bessemer desenvolveu um processo que consistia no sopro do ar através das aberturas perto da parte inferior de um conversor, chamado Bessemer, alinhado a um pote em sílica ou argila de modo a manter o ferro fundido, enquanto o silício, manganês e os óxidos de carbono foram separados e eliminados, resultando em aço de alta qualidade.
O processo todo levava de 15 a 20 minutos, e tinha baixo custo. Foi um grande sucesso comercial. A criação de Bessemer foi o primeiro processo industrial de baixo custo para a produção em massa de aço a partir de ferro gusa fundido no mundo. Com o aço a baixo custo e produzido com rapidez, novas obras, cada vez mais ousadas, eram criadas, com a construção de novas pontes e do primeiro arranha-céu do mundo, nos Estados Unidos.
O processo Bessemer revolucionou o mundo. Depois da sua introdução, o aço e o ferro pudlado acabaram ficando com preços parecidos, e por isso a indústria finalmente voltou-se para o aço, que passou a ser produzido em larga escala.
Os processos anteriores de produção aço eram muito rudimentares. Antes do processo Bessemer, o aço era feito pelo aquecimento de barras de ferro pudlado junto com carvão por períodos de até uma semana. As barras eram então quebradas em pedaços e fundidas em pequenos cadinhos que continham cerca de 20 kg cada.