Como o aço ajudou a salvar vidas na pandemia

A pandemia da covid-19 parou praticamente o mundo todo e, diversos setores precisaram se reinventar diante deste novo cenário. No Brasil, ainda no início, uma grande preocupação assustava os pesquisadores: a falta de leitos nos hospitais. 

Neste contexto, foi necessário pensar em soluções que viabilizassem a construção de hospitais em um curto período de tempo, rompendo a tradição brasileira de construções artesanais. 

As construções em aço se tornaram uma excelente alternativa para a construção de hospitais durante a pandemia, pois são rápidas, sustentáveis e garantem a mesma segurança e qualidade das construções tradicionais.  Vale ressaltar  que, embora tenham caráter temporário, os hospitais de campanha precisavam atender todas as exigências técnicas. 

 

Do campo de batalha da 2ª Guerra ao campo de batalha contra a covid

O conceito de hospital de campanha surgiu na Segunda Guerra Mundial e pode ser definido como uma pequena unidade de saúde para situações emergenciais. De modo geral, essas edificações emergenciais são construídas com perfis metálicos e coberturas tensionadas.

Por serem provisórios, precisam apenas oferecer condições mínimas para atendimento emergencial, como leitos, um ambiente coberto, instalações elétricas e hidráulicas suficientes apenas para ligação de equipamentos de sobrevivência. 

Em contrapartida, os hospitais definitivos precisam obedecer às normas e parâmetros das agências de controle, além de legislações federais, estaduais e municipais. Deve prever rede para abastecimento de gases medicinais, ambientes controlados, locais blindados para raios-X, ultrassom, pisos condutivos para salas de cirurgia, entre outros.

Unindo rapidez e sustentabilidade, o aço se tornou a melhor opção diante da pandemia. Como vimos na matéria anterior, o aço é 100% reciclável, ou seja, as estruturas poderão ser completamente reaproveitadas no futuro, já que os hospitais de campanha serão desmontados.

 

Construções em tempo recorde no Brasil

Numa situação de emergência, o tempo de execução da obra é de extrema prioridade. Logo, se fez necessário pensar nas melhores soluções de engenharia e logística para a construção destes hospitais. 

Planejamentos rigorosos de todas as etapas, projetos modulares, soluções industrializadas e mão de obra altamente produtiva foram essenciais para entregas em tempo recorde no Brasil e  no mundo. 

Conheça algumas obras em que o aço foi protagonista no combate a pandemia no Brasil:

 

Hospital de Campanha Estádio Pacaembu

 

1 1 O primeiro foi o Hospital Municipal de Campanha de São Paulo, implantado no gramado do Estádio Pacaembu foi erguido em apenas 10 dias e virou modelo para todo o país.

A estrutura foi feita com uma tenda metálica de 6.300 metros quadrados que comportava 202 leitos. Dentre investimento e custeio, o custo estimado era de R$28,6 milhões, entretanto de acordo com a Agência Brasil, o custo final foi de R$23 milhões.

Expansão do Hospital M’Boi Mirim – São Paulo

PROJETOS TECVERDE

 

 

A expansão do Hospital Municipal M’Boi Mirim foi construída, a partir da técnica de construção modular que chegou ao canteiro com kits hidráulicos, tubulação para passagem de gases, caixilhos e revestimentos já instalados.

Com a ampliação, a unidade hospitalar somou 514 leitos destinados ao tratamento de pacientes do coronavírus, a maior estrutura com essa finalidade da América Latina. O processo de construção da nova durou apenas 33 dias, sete a menos que o previsto. A unidade custou cerca de R$ 13,5 milhões e foi viabilizada por empresas parceiras. 

 

Hospital Modular de Nova Iguaçu (RJ)

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O Hospital Modular de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, é o maior hospital modular da América Latina e foi construído em 60 dias, com capacidade total para 300 leitos, sendo 120 de UTI, destinados a pacientes da covid. 

Para a execução, 500 pessoas trabalharam dia e noite, numa atividade que movimentou mais de 45 carretas, com mais de mil toneladas de chapas de aço. No total, foram 12.800 metros quadrados de área construída em tempo recorde, com um investimento do estado de R$50 milhões. 

 

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Confira nossa próxima matéria da série “12 curiosidades sobre o aço”, em que iremos falar sobre como o aço no entretenimento, disponível a partir do dia 1º de setembro em nosso blog.

 

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